Entrevista do ex-governador e ex-senador Mão Santa na TV Cidade Verde, na condição de candidato a governador, serviu para que um dos convidados a fazer perguntas ao político parnaibano o acusasse da prática de nepotismo.
O ex-governador não perdeu as estribeiras e disse que nomeou a mulher, Adalgisa, para a Secretaria de Ação Social e não se arrependeu, pois ela teve um brilhante desempenho.
Quanto ao irmão Paulo de Tarso, secretário de Fazenda, Mão Santa deixou claro que na indicação pesou mais a honestidade do indicado que o parentesco.
De fato, nunca se ouviu falar de nada que desabonasse a conduta do ex-secretário de Fazenda, que exerceu o cargo com muita competência e saiu de cabeça erguida.
As explicações do ex-governador não justificam o nepotismo, evidentemente, mas entre os candidatos que disputam o governo do estado qual deles não adotou essa prática?
Wellington Dias nomeou a mulher, Rejane Dias, para cargo comissionado; um primo e um tio também faziam parte do staff administrativo do petista.
Então, no quesito nepotismo, a disputa termina empatada. Nenhum deles pode atirar a primeira pedra.