Quando a gente pensa que já viu tudo em matéria de escândalos e irresponsabilidade no governo Dilma Rousseff, a imprensa nacional se encarrega de mostrar que não.
A revista ISTOÉ, que não esconde sua simpatia pelo governo petista, publicou em sua edição de 19/03 uma reportagem intitulada “As creches de plástico”, assinada pelo jornalista Josie Jeronimo, com uma denúncia gravíssima contra o Governo Federal.
Segundo a revista, Dilma Rousseff, na ânsia de cumprir a promessa de entregar 6 mil creches até o fim do mandato, “compra prédios de PVC, uma solução emergencial que pode representar risco às crianças”.
Depois de citar o caso do ex-prefeito Celso Pita que encheu a cidade de São Paulo de escolas feitas de latão, a pretexto de fazer economia, o autor da reportagem ressalta que o PT não aprendeu a lição, destacando que:
“o governo volta a recorrer a um método heterodoxo, não testado o suficiente, para cumprir às pressas uma velha promessa eleitoral negligenciada. Nas eleições de 2010, Dilma Rousseff havia se comprometido a entregar seis mil creches aos seus eleitores até o fim do mandato. Como as creches não ficariam prontas até as eleições de 2014, o governo decidiu inventar, substituindo as tradicionais construções de alvenarias por modelos “padronizados”. Em alguns locais, as creches serão feitas com uma mistura de PVC e concreto, mas a maioria das unidades de ensino contratadas desde novembro de 2013 – três mil creches – será feita de placas de plástico incrementadas com uma camada de fibra de vidro.”
O Instituto dos Arquitetos do Brasil condena as creches de plásticos e alerta que a “construção leve e sem base pode não resistir a fortes chuvas e enxurradas” e esclarece ainda que “apesar do PVC não ser um propagador de chamas, em caso de incêndio sua fumaça é altamente tóxica”.
Além de oferecer riscos à vida das crianças, as creches de plásticos do Governo Federal, conforme a reportagem, têm custo semelhantes às de alvenarias. “Uma unidade padrão construída pelo método convencional custa R$ 1 milhão e a do méto do misto usando PVC, 900 mil”.
Ou seja, ISTOÉ apurou que não foi o fator econômico que determinou a substituição das creches de alvenaria pelas de plástico, mas a pressa do governo Dilma em cumprir sua promessa antes do pleito eleitoral, mesmo sabendo dos riscos a que está expondo as crianças pobres do Brasil.
Apenas duas empresas do Paraná vão receber R$ 455 milhões para construir as tais creches de plásticos. O Tribunal de Contas da União questionou a concorrência, destacando que “as duas firmas não apresentaram “ensaios destrutivos” para garantir a durabilidade dos prédios, simulando o desgaste natural dos anos”.
Desafio a qualquer um a disponibilizar a sua casa de alvenaria para ser submetido aos mesmos testes que o sistema Concreto PVC foi submetido. Garanto que após os testes, voce vai ter que reformar a sua casa e a de Concreto PVC estará intacta. Quem se habilita?
Ninguém se habilitou. Aonde estão estes que tanto falaram mal do sistema??????? falar é facil, comprovar, aí fica difícil.