A pieguice como estratégia eleitoral

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Ausente por vários dias, por motivo de força maior, volto ao batente, ainda com mais disposição para a análise isenta dos fatos, doa em quem doer.

O noticiário da imprensa, neste período pré-eleitoral, todo dia nos contempla com notícias que nos causam a sensação de que estamos vendo filmes antigos reprisados.

Mas seria demais esperar por novidades no cenário político com os nomes que estão postos ai como candidatos a governador, deputado e senador, velhos conhecidos de todos os piauienses.

Não há diferenças de estilo ou de origem, embora alguns candidatos insistam na velha e piegas estratégia de querer se mostrar o mais humilde de todos, aquele que teve uma infância pobre, lutou com dificuldade e cresceu de maneira honrada na  vida e na política.

Ainda bem que não temos cota para candidatos a governador, pois correríamos o risco de ver um menos preparado assumir o cargo, pelo simples fato de ser descendente de índio ou afrodescendente e por ai vai.

Pobre mesmo, dos candidatos que estão postos, só o professor Daniel Solon (PSTU), assalariado da Uespi, que vive fazendo greve por melhores salários.

Os outros candidatos nasceram em berço esplêndido e descendem de velhas e conhecidas oligarquias rurais que controlam o poder por séculos neste sofrido Piauí.

O eleitor precisa descobrir qual deles conseguiu evoluir politicamente, desvencilhando-se dos costumes e práticas da época do coronelismo quando seus antepassados reinavam com base no latifúndio e faziam o que bem entendiam, sem prestar contas a ninguém.

A tarefa não é difícil, afinal todos os candidatos são bem conhecidos do distinto público-eleitor. Basta que se faça uma reflexão sobre o comportamento de cada um deles no poder e cotejar uns com os outros para saber qual o menos ruim.

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